sábado, 26 de abril de 2014

Nota Sobre o 25 de Abril em 2014


Confesso que não entendo os programas de opinião em antena aberta e artolas de 22 anos que gritam: "Viva o Salazar". Há dias maus e há dias em que sinto vergonha pelo meu povo. Bom, será este o meu povo? Não, o meu povo - aquele ao qual pertenço - é filho de Abril. A lembrança que guardo do meu país é Abril.
 
É a liberdade, aquela liberdade que me deixa gritar que Abril não morre. A liberdade que me deixa pedir a morte do fascismo. A liberdade que assenta nos sonhos e na luta por uma qualquer sociedade mais justa e fraterna.
 
Lamento a ignorância e a falta de respeito por aqueles que padeceram e lutaram pela nossa dignidade. Como diria o outro: "É o país que temos".
 
Enfim, eu gosto de pensar que Abril não morreu. E não morreu! As ideias desta luta não morreram pois são mais universais do que qualquer mentira. Abril viverá enquanto a liberdade e a igualdade for a nossa bandeira.
 
Estas são as memórias que desejo guardar de Portugal. Aquela imagem de uma luta pela igualdade e pela liberdade. Abril sempre, AntiFa com certeza.

Escrito a 25/04/2014

1 comentário:

  1. Abril não morrerá, nunca, enquanto houver uma pessoa que acredite nos seus valores.

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